Do Norte de Minas Gerais ao Oeste da Bahia: Funatura vai restaurar 231 hectares de Cerrado

Por Funatura

17 de dezembro de 2024

A Funatura começa um novo desafio em 2025. O projeto “Comunidades Gerais: Restaurando Veredas e Sertões” vai restaurar 231,8 hectares de Cerrado, proteger mananciais de água e reforçar corredores ecológicos que conectam unidades de conservação. O Projeto conta com apoio da Iniciativa Floresta Viva, gerida pelo Funbio, com recursos do BNDES e da Petrobras.

Serão implementadas técnicas de restauração ambiental em três áreas da região do Mosaico Sertão Veredas Peruaçu, onde a Funatura atua há mais de 35 anos:

  • RPPN Porto Cajueiro, em Januária (MG)
  • Projeto de Assentamento São Francisco, em Formoso (MG)
  • Refúgio de Vida Silvestre Veredas do Oeste Baiano, em Jaborandi (BA)

O maior desafio será restaurar áreas de veredas afetadas por incêndios, ressecamento do solo e rebaixamento do lençol freático. Para isso, a Funatura contará com o apoio de técnicas desenvolvidas por pesquisadores da UnB, da UFMG, da Embrapa, dentre outras instituições. 

Refúgio de Vida Silvestre das Veredas do Oeste Baiano

“A restauração das áreas de vereda irá incorporar incomensurável valor simbólico à região, que fica em uma das fronteiras agrícolas mais ameaçada do Cerrado brasileiro”, afirma o coordenador do projeto, o engenheiro florestal César Victor do Espírito Santo. 

Também serão promovidas atividades de capacitação e assessoria técnica para fortalecer as cadeias de restauração e grupos de coleta de sementes. Com base na experiência de comunidades tradicionais do Cerrado e do entorno dessas áreas, será construído um modelo de produção, considerando variáveis sociais, ambientais e econômicas.

O projeto promoverá uma gestão inclusiva, com o envolvimento de comunidades tradicionais, especialmente mulheres, para a coleta de grandes quantidades de sementes de espécies nativas do Cerrado e a estruturação de dois viveiros, com capacidade de produzir 50.000 mudas por ano. 

RPPN Porto Cajueiro

Com a restauração das áreas, será implementado um sistema de monitoramento — com sensoriamento remoto, imagens de satélite e drones — que vai identificar os principais indicadores de sucesso da restauração, como taxa de sobrevivência das mudas, cobertura vegetal e diversidade de espécies.

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