Projeto Piúva Rosa revela interesse de proprietários rurais em criar RPPNs no Mato Grosso do Sul

Por Funatura

13 de agosto de 2024

Nos últimos doze meses, a Funatura criou seis Reservas Particulares do Patrimônio Nacional (RPPNs) e desenvolveu cinco Planos de Manejo para unidades de conservação, por meio do Projeto Piúva Rosa. Projeto foi finalizado com um grande evento em Bonito (MS), com a participação de autoridades federais e estaduais, proprietários rurais, ambientalistas, estudantes e financiadores.  

“Tivemos uma mostra em Bonito do que são as RPPNs e da sua importância para os proprietários. Essa conjunção de meio ambiente com ecobusiness funciona em perfeita harmonia, como ficou bastante claro no projeto”, afirma o coordenador do projeto, Laércio Machado de Souza. “Existe um interesse real dos proprietários rurais de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso na criação de unidades de conservação, modelo RPPN”. 

RPPN Sesc Bonito

Foram criadas as seguintes RPPNs:

  • RPPN Lagoa Misteriosa, em Bonito-MS 
  • RPPN Sesc Bonito, em Bonito-MS 
  • RPPN Howard Quigley, em Corumbá-MS
  • RPPN Jaguarte, em Corumbá-MS 
  • RPPN Saci, em Bonito-MS
  • RPPN Ruth Paes Pires, em Miranda-MS

A Funatura também elaborou planos de manejo para cinco unidades de conservação: RPPNs Neivo Pires I e II, RPPN Ruth Paes Pires, RPPN Fazenda Alegria e RPPN Poleiro Grande. 

RPPN Lagoa Misteriosa, em Bonito (MS)

O diretor-executivo da Funatura, Pedro Bruzzi, afirma que o trabalho das RPPNs é fundamental, inclusive pelo aspecto da educação ambiental. “As RPPNs permitem contato com a natureza por meio do turismo e essa atividade educa as pessoas. Traz para o cidadão a conscientização sobre a conservação da natureza”, disse. “A Funatura já participou da criação de mais de 70 RPPNs, e agora podemos comemorar o encerramento do Projeto Piúva Rosa”. 

Para o coordenador de criação de unidades de conservação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Aldízio Lima, a iniciativa dos proprietários de proteger suas áreas é fundamental. Somente neste ano, foram criadas 19 RPPNs no país.  

Diretor-executivo da Funatura, Pedro Bruzzi, e o coordenador do projeto Piúva Rosa, Laércio Machado de Souza

“O ICMBio está aqui para dar resposta aos proprietários que desejam criar uma unidade de conservação, promovendo reconhecimento e apoio tanto na criação quanto, depois, na gestão, aprovação dos planos de manejo e apoio à pesquisa na unidade”, disse Lima. 

Uma das RPPNs criadas foi a da Lagoa Misteriosa. Proprietário da área, Eduardo Coelho conta que o apoio da Funatura, por meio do Projeto Piúva Rosa, ajudou muito no processo de criação da reserva e garantiu celeridade. O processo de criação da RPPN levou menos de seis meses e, segundo o proprietário, era um sonho antigo.  

Evento de encerramento do projeto Piúva Rosa, em Bonito (MS)

“Estamos muito felizes em ser parte do sistema nacional de unidades de conservação, contribuindo com a biodiversidade do Brasil e do mundo”, pontuou Coelho, que abriu as portas da RPPN para mostrar um pouco das boas práticas adotadas no local e trocar experiências com os participantes do evento de encerramento do projeto.  

‌O Projeto Piúva Rosa foi executado pela Funatura, com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) no âmbito do Projeto Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal (GEF Terrestre), coordenação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e tem o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como agência implementadora e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) como agência executora.

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